segunda-feira, 1 de setembro de 2014






olá !!! 

Hoje vou dividir um pouco com vocês algumas das minhas ansiedades do pré e pós parto e as fotinhos do nascimento da Catarina. 

O medo do novo, daquele "serzinho" que crescia na minha barriga era um pouco assustador. 



Me atormentava a ideia de como seria se ela começasse a chorar e  não conseguisse acalmar, pensava como conseguiria trocar a fralda, a roupinha, dar banho em alguém tão pequeno ???  Procurei manter a calma e conter a ansiedade.
Li livros, artigos que com certeza me auxiliaram e um deles falava da importância da empatia entre mãe e bebê.
Consegui entender isso no momento em que ela nasceu, e a médica a colocou ao lado do meu rosto, senti seu cheiro, seu calor e ela o meu  e imediatamente parou de chorar, meu coração transbordou de amor e naquele instante tive a certeza de que tudo daria certo.
















E assim foi, a Catarina  era uma bebê assustadoramente tranquila , a primeira noite no quarto do hospital eu não conseguia dormir, olhando ela no bercinho ao lado de olhos abertos no escuro, quietinha, e eu louca para pega-la, abraçá-la  e dizer a mamãe esta aqui. Ficava pensando o que ela estava sentindo, pois estava no quentinho dentro da minha barriga, me sentindo o tempo inteiro, e agora estava ali, sozinha . Segurava a ansiedade e pensava  se ela está quieta e porque esta tudo bem. 







E assim foram os primeiros dias e meses de muitas descobertas e superações . 
Sempre digo para as mamães que oriento, dominem todas as técnicas, mas na hora H quem manda é o coração e os instintos , pois a impressão que eu tinha è que sempre tinha feito aquilo na mina vida, as coisas fluíam naturalmente e ela super colaborava com sua calma e tranqüilidade . 
Porém mesmo com tudo dando muito certo, mesmo com a presença da minha mãe que me auxiliou por 15 dias em casa, e com o apoio do pai da Catarina, que dava o tão temido banho e as primeiras trocas de fraldas e as dicas da minha irmã, senti falta de alguém, que pudesse dividir comigo sua experiência e pudesse sanar minhas dúvidas sem que eu sentisse que estava incomodando. 

É o que procuro  fazer com meu trabalho, sempre respeitando esses primeiros dias pois cada um tem seu tempo de adaptação nessa maravilhosa e inexplicável relação mãe/bebê ... 




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